Um cafezinho?!
Essa frase reconstrói toda nossa cultura e nosso delicado
caminho nesses tempos imemoriais.
Nascemos do café e o oferecemos como a ambrosia desses olimpo constante que é estarmos aqui, enfrentando monstros e deuses; lutas e momentos de profunda calmaria nas travessias de nosso oceano de existência.
Com cuidado levamos a xícara até a boca, derramamos o paladar e deixamos marcas e perfumes, em tecidos, telas, esculturas e nas lembranças de uma boa companhia.
Pode estar quente, incorporado... Às vezes com de açúcar ou puro.
O amargo nem sempre é sinônimo de rudeza, dor ou insustentabiidade.
Quantas coisas acontecem quando tomamos 'um cafezinho?'
O doce rutilar da xícara raspando no pires e tilintando uma nova epopéia até a outra esquina aonde, com certeza, irão te oferecer... Um cafezinho?
Essa figura é do grande pintor Cândido Portinari, 1934 ( O Lavrador de Café).
ResponderExcluirRenata.