terça-feira, 23 de junho de 2009

Lavra


Um cafezinho?!

Essa frase reconstrói toda nossa cultura e nosso delicado

caminho nesses tempos imemoriais.

Nascemos do café e o oferecemos como a ambrosia desses olimpo constante que é estarmos aqui, enfrentando monstros e deuses; lutas e momentos de profunda calmaria nas travessias de nosso oceano de existência.

Com cuidado levamos a xícara até a boca, derramamos o paladar e deixamos marcas e perfumes, em tecidos, telas, esculturas e nas lembranças de uma boa companhia.

Pode estar quente, incorporado... Às vezes com de açúcar ou puro.

O amargo nem sempre é sinônimo de rudeza, dor ou insustentabiidade.

Quantas coisas acontecem quando tomamos 'um cafezinho?'

O doce rutilar da xícara raspando no pires e tilintando uma nova epopéia até a outra esquina aonde, com certeza, irão te oferecer... Um cafezinho?